Adaptação animada do livro infantil escrito por Judi Barrett e Ron Barrett.
- O diretor Nelson Hoineff emula o estilo de Chacrinha com seus entrevistados.
Adaptação animada do livro infantil escrito por Judi Barrett e Ron Barrett.
O cineasta foi retido no aeroporto de Zurique, aonde chegou para receber um prêmio do festival de cinema dessa cidade, segundo informou a organização do evento, citada pela agência de notícias suíça "ATS".
As mesmas fontes indicaram que Polanski, de 76 anos, foi detido por uma causa pendente e nunca fechada em um tribunal de Los Angeles desde 1978.
O caso data de 1977, quando os pais de uma adolescente de 13 anos apresentaram um processo contra Polanski, acusado de drogar e estuprar a jovem modelo.
O cineasta se declarou culpado de "relações sexuais ilegais", por isso foi enviado à prisão em "avaliação" durante três meses, mas só passou 47 dias.
No final de 1978, no dia seguinte de uma reunião entre seus advogados e um juiz que tinha deixado entender que queria voltar a enviá-lo à prisão, Polanski, em liberdade sob fiança, pegou um avião para a Europa e nunca mais voltou a solo americano.
O Tribunal Superior de Los Angeles rejeitou em maio, de maneira definitiva, o pedido dos advogados de Polanski para suspender as acusações por abuso sexual.
O juiz Peter Espinoza já tinha rejeitado em fevereiro a solicitação da defesa, ao entender que Polanski tinha que comparecer primeiro perante a corte pessoalmente para responder sobre o ocorrido há 30 anos.
O prêmio de honra pelo conjunto de sua obra que o festival de cinema de Zurique pretendia conceder ao cineasta será entregue a Polanski em uma data ainda a ser determinada.
Filmes adaptados da Literatura prometem bons momentos de entretenimento e fruição artística.
Tintin! Um brinde aos fanboys/girls!
A adaptação dos Quadrinhos para o Cinema mais esperada dos últimos tempos começa a divulgar imagens.
O longa As Aventuras de Tintin: O Segredo do Unicórnio, o primeiro de uma trilogia baseada nos quadrinhos do belga Hergé, está sendo dirigido por Steven Spielberg e produzido por Peter Jackson, deve ter sua estreia mundial no final de outubro, enquanto que chegará aos cinemas dos Estados Unidos apenas em dezembro. O motivo da Paramount e da Sony decidirem deixar os Estados Unidos para mais tarde, seria pelo motivo de que as aventuras de Tintin têm mais potencial em bilheteria no exterior, já que foi uma história em quadrinhos traduzida a 70 idiomas.
O filme, que começou a ser produzido em janeiro, foi totalmente gravado com os atores (o que durou apenas 32 dias) com a tecnologia de captura de movimento, e o elenco conta com Jamie Bell (Tintin), Daniel Craig (o pirata Rackham, o Terrível), Andy Serkis, Simon Pegg, Nick Frost, Gad Elmaleh, Toby Jones e Mackenzie Crook.
A obra está na fase mais complicada, a pós-produção. O que levará bastante tempo devido a sua intensidade, já que tudo o que será mostrado no vídeo será recriado pela computação.
John Williams será o responsável pela composição da trilha sonora. Isso não quer dizer que ele estará presente em toda a trilogia, até porque Peter Jackson também vai assumir o posto de diretor em pelo menos um.
Tintin é um repórter belga que percorre os lugares mais pitorescos do mundo, é um clássico das HQs, de grande popularidade na Europa que se espalhou pelo mundo, ganhando uma série animada que chegou a ser exibida pelo canal pago Cartoon Network e na Rede Cultura, no Brasil na década de 90.
O filme deve chegar às telonas só em outubro de 2011.
A adaptação do romance de Oscar Wilde, Dorian Gray vai ser estrelada por Ben Barnes (Stardust/2007 e Crônicas de Narnia: Príncipe Caspian/2008) que representará belo jovem Dorian Gray, que vive na Inglaterra aristocrática e hedonista do século XIX, e que mantém sua eterna juventude enquanto um retrato seu é que envelhece. O elenco também conta com Colin Firth (O Diário de Bridget Jones) no papel do Lorde Henry Wotton, um hedonista que acredita em dois únicos valores humanos: a beleza e o prazer.
A obra literária foi adaptada para o cinema poucas vezes, sendo a versão mais lembrada a de 1945 George Sanders no papel de Wotton. Mas a personagem Dorian Gray teve uma passagem rápida em algumas produções recentes do cinema, em A Liga Extraordinária, de 2003, adaptação dos Quadrinhos de Allan Moore, em que foi interpretado por Stuart Townsend (A Rainha dos Condenados).
Espera-se que o filme,dirigido por Oliver Park esteja disponível ainda este ano por aqui.
A adaptação de Os Três Mosqueteiros, dirigida por Paul W.S. Anderson (Alien vs Predador) ganhará um ar contemporâneo por meio de efeitos 3D.
A história, baseada no clássico literário de Alexandre Dumas, conta sobre o jovem D’Artagnan, que aos 18 anos sai de casa para se tornar um membro da força de combate do rei francês. Ao longo do caminho, ele faz amizade com os três melhores da armada: Athos, Porthos e Aramis, cujo lema famoso de amizade é “Um por todos e todos por um!”.
Com roteiro de Andrew Davies (O Diário de Bridget Jones), o filme começará a ser produzido ano que vem.
Alice no País das Maravilhas também ganhou uma adaptação para o cinema. E o longa vai ser dirigido por, nada mais, nada menos que Tim Burton (Noiva Cadáver). O elenco conta com Johnny Depp, como Chapeleiro Louco, Helena Bonhan Carter, como Alice. Também participam da produção, Alan Rickman e Anne Hathaway, no elenco. A estreia está programada para 5 de março de 2010, nos EUA e 16/04/2010, no Brasil. A Disney produziu o filme comtecnologia 3D.
Dirigido por Guy Ritchie, o filme Sherlock Holmes conta com Robert Downey Jr., Jude Law, Rachel McAdams, Mark Strong, Eddie Marsan e Kelly Reilly no elenco.
A produção foi baseada na história em quadrinhos de Lionel Wigram e inspirado nos clássicos contos de Sir Arthur Conan Doyle, o longa promete uma nova e moderna abordagem do famoso detetive da vitoriana Londres do século XIX. “Farei algo totalmente novo. Tenho algumas cartas na manga”, garantiu Ritchie.
Dependendo de seu desempenho nos cinemas a aventura, prevista para estrear no segundo semestre de 2009, pode ter continuação. “Espero que possamos criar uma franquia das histórias do Sherlock Holmes”, afirmou o produtor Joel Silver.
Ritchie diz que tentará ser o mais autêntico possível ao Sherlock Holmes original, ”queremos mostrar um cara diferente das produções anteriores... Mas, ao mesmo tempo, também queremos ser autênticos a Sir Conan Doyle.
Sherlock Holmes deseja censura de 13 anos no mercado dos EUA (ou seja, sem sangue, palavrões ou referências ao consumo de drogas do detetive. O filme mostrará uma versão mais sexy e atlética do personagem a que estamos acostumados, elementos presentes nos primeiros textos de Arthur Conan Doyle.
Em uma das ações (não mídia), janelas interativas foram espalhadas por sete cidades importantes dos EUA. As "janelas", criadas em parceria com a Inwindow Outdoor, tinham forma de espelho e utilizavam de várias tecnologias, como vídeo, áudio, captura de movimento, hologramas e realidade aumentada, dando às pessoas a simulação de estarem com olhos transformados em botões pretos.
Confira o vídeo produzido pela Inwindow Outdoor com as imagens das “janelas” e a reação das pessoas que participaram da ação.
Como um romance escrito para crianças pode ser uma das melhores
leituras para adultos nos últimos tempos
por Enéias Tavares
"Enquanto dizia essas palavras, seu pé escorregou, e no momento seguinte, tchumbum! Estava com água salgada até o queixo… No entanto, ela logo entendeu que estava na poça de lágrimas que tinha chorado. ‘Gostaria de não ter chorado tanto!’ disse Alice, enquanto nadava ao redor, tentando encontrar o seu caminho. ‘Vou ser castigada por isso agora, pelo visto, morrendo afogada nas minhas próprias lágrimas! Vai ser esquisito, com certeza!
Mas tudo é esquisito hoje.’”
Quando pronunciou essas sílabas, no capítulo dois de Alice no País das Maravilhas , de Lewis Carroll, mal sabia a pequena Alice que estava colocando em simples palavras o enigma da infância encerrado dentro de cada um de nós: não apenas a pressão do mundo adulto para crescermos sábios e fortes, como também a estranheza de um mundo em que os pais estão longe e todo um universo nada mais é do que, segundo Alice, esquisito. Recauchutando essa idéia de forma mais do que original, o escritor inglês Neil Gaiman brindou-nos com a melhor versão moderna do romance de Carroll: um livro para crianças, que deve também ser lido por adultos, chamado Coraline .
Quando a graphic novel em três edições Orquídea Negra foi publicada pela DC Comics em 1988, tanto seu autor Neil Gaiman como seu ilustrador, Dave McKean, eram praticamente desconhecidos fora da Inglaterra. Com o sucesso de Orquídea Negra e com a contínua parceria da dupla, como roteirista e capista, respectivamente, na série mais premiada dos quadrinhos, Sandman (de 1989 a 1994), já era de se esperar que a dupla voltasse a trabalhar novamente em outros projetos, o que de fato aconteceu. Assim, quando foi anunciado em meados de 2001 que estavam preparando um pequeno romance para crianças, a atenção não foi pequena. Em 2002, lançaram o tão aguardo romance Coraline , escrito por Gaiman, com ilustrações e capa de McKean. Diferente de Sandman , em que o foco principal era uma história adulta escrita por um adulto para adultos, em Coraline temos uma balada sombria que deve ser tocada para crianças. Mas não para qualquer criança. Caso raro na literatura infanto-juvenil atual, Coraline é indicado para crianças que se recusam a ser hipnotizadas pela televisão e também para a criança perdida dentro de cada um de nós, que no decorrer da adolescência e da vida adulta acabou se perdendo na burocracia da responsabilidade.
A história começa com a filha única Coraline (e que não a chamem de Caroline!) mudando-se com seus pais para um apartamento reformado, que antigamente era uma grande mansão. Nela, Coraline descobre uma porta que às vezes dá para uma parede de tijolos e às vezes para um outro mundo “quase” igual ao seu. Nesse novo e alternativo mundo, Coraline poderia aparentemente ser bem mais feliz que na vida com que estava acostumada. Seus brinquedos têm vida própria, pode-se comer batatas fritas toda hora, sempre tomar refrigerante no lugar de água e ir dormir a hora que quiser. Além disso, nesse mundo os pais de Coraline podem e querem brincar com ela todo o tempo. O único porém é que, no lugar de olhos, eles têm botões de camisas costurados, e para Coraline ficar ali, deve também deixar sua querida outra mãe costurar um botão em cada um dos seus. Para a protagonista, tudo é uma simples questão de escolha, até que sua outra mãe aprisiona seus pais verdadeiros, fazendo com que ela fique completamente sozinha em sua verdadeira casa. Sua única opção é voltar para o mundo atrás da parede de tijolos na esperança de resgatar seus pais.
Lidando com temores infantis, e muitas vezes também adultos, como solidão, tristeza e indecisão, Gaiman vai montando o seu pequeno romance como uma cantiga de ninar que aos poucos se transforma numa pesada e violenta canção noturna. Com diversas referências a Shakespeare, Edgar Allan Poe, Lewis Carroll e à obra prima de Roman Polanski O Bebê de Rosemary , só para citar algumas, Neil Gaiman demonstra um domínio perfeito de sua prosa concisa, rápida e afiada. Assim, se Carroll escreveu um livro de crianças para adultos, Gaiman consegue aqui transcender isso, ao escrever um livro adulto para crianças.
No decorrer da cada um dos 13 capítulos, Coraline encontra-se com um elenco invejável de personagens coadjuvantes. Abaixo de seu apartamento, moram as idosas senhoritas Spink e Forcible, ex-atrizes de teatro que dedicam horas a conversar sobre filmes antigos e a cuidar de seus três cães escoceses. Acima, vive um velho de bigode chamado senhor Bobo que entre outras coisas está a treinar um Circo de Ratos, embora eles estejam com uma dificuldade enorme de tocar no compasso certo. Ainda a destacar são as crianças presas atrás do espelho, destino igual ao de Coraline se não conseguir encontrar seus pais e voltar para seu mundo. Os pais da protagonista são atenciosos e amorosos com sua pequena filha, embora tenham que ficar tempo demais na frente do computador “ fazendo coisas de adultos”. No capítulo V, encontramos uma das mais tocantes e sinceras descrições de coragem e amor paterno num acontecimento lembrado por Coraline quando seu pai a salvou de um enxame de vespas ainda em sua antiga casa.
Essa distância necessária da pequena Coraline de seus pais ocupados é um dos pontos altos da narrativa de Gaiman. A história de Coraline nos faz pensar sobre os meses e os anos que pais perdem quando não vêem seus filhos crescendo por estarem ocupados demais, por serem responsáveis demais ou por serem, simplesmente, adultos demais. Marco Aurélio, um dos mais sábios Césares do passado, em uma frase usada por Ridley Scott em seu Gladiador , escreveu que “os pecados de um filho refletem os pecados de seus pais”. Talvez o distanciamento dos jovens hoje nada mais seja do que um reflexo do afastamento de seus pais, fato não tão preocupante na geração passada. No caso de Coraline, lhe é oferecido em seu outro lar tudo o que faltaria no verdadeiro: a atenção de seus pais.
Mas quem realmente rouba todos os capítulos em que aparece, ficando mudo ou falando, é definitivamente o Gato Preto. No capítulo IV, Coraline, já do outro lado da porta, pergunta ao Gato Preto se poderiam ser amigos. O gato responde : “Sim, poderíamos ser amigos. Como também poderíamos ser espécimes raros de uma raça exótica de elefantes africanos dançarinos. Mas não somos. Pelo menos eu não o sou” . Depois de perguntar seu nome, Coraline recebe a seguinte resposta : “Gatos não tem nomes… Vocês pessoas têm nomes. Isso é porque vocês não sabem quem vocês são. Nós sabemos quem somos, portanto não precisamos de nomes”. Sempre com uma língua afiada e com unhas mais afiadas ainda, o Gato Preto por fim torna-se amigo de Coraline para, no desfecho da trama, ter um papel decisivo no confronto com a outra mãe que acaba se revelando a grande vilã da história.
Por fim, Neil Gaiman, monta, em Coraline , uma de suas melhores galerias de personagens, e isso falando do homem que deu vida aos perpétuos de Sandman e ao mundo de fadas, heróis, monstros e estrelas caídas de Stardust . Numa alusão a nossa infância, ele apresenta o pesadelo de cada um de nós: o de viver prisioneiro dos nossos próprios sonhos e desejos. Próximo do final da narrativa, um dos personagens diz a Coraline: “E se você fizer tudo o que jurou que faria? E daí? Nada mudou. Você vai pra casa. Vai se entediar. Vai ser ignorada. Ninguém vai ouvir você, ouvir realmente. Você é esperta demais e quieta demais para que eles a compreendam. Eles sequer sabem falar o seu nome. Fique aqui conosco. Nós te ouviremos, brincaremos e riremos com você. Sua outra mãe construirá mundo inteiros para você explorar e rasgar a cada noite quando tiver acabado. Cada dia será melhor e mais brilhante do que o anterior. Lembra-se da caixa de brinquedos? Não seria melhor o mundo construído daquele jeito e somente para você?…Se ficar aqui, terá tudo o que quiser!” E é nesse ponto que Gaiman propõe à sua protagonista, e a todos nós, uma escolha entre ser deus e ser humano, tendo de um lado a realização completa de todos os nossos desejos, e do outro, a nossa vida como sempre a vivemos, com todos os seus pequenos grandes momentos de alegrias, dores, amizades, lágrimas, vitórias, tombos, desapontamentos e amores. A pergunta que gruda em nossa mente é: “O que nós escolheríamos?” Coraline não pestaneja ao responder: “Você realmente não entende não é? Eu não quero tudo o que eu quiser! Ninguém quer. Não realmente. Que graça teria ter tudo o que se deseja? Em um piscar de olhos e sem o menor sentido? E daí?… É claro que você não entende. Afinal você é apenas uma cópia ruim de um ser humano. Talvez nem isso.” Quanto a nós, certamente escolheríamos o mesmo, se já não fossemos tão adultos.
Assim, Neil Gaiman nos brinda novamente com um passeio pelos nossos próprios sonhos e pesadelos, agora ao lado da pequena e esperta Coraline. Ao seu lado, Dave McKean nos apresenta algumas das suas mais assustadoras e belas ilustrações, junto a uma de suas mais impressionantes capas. O que fica somos nós e nossas escolhas, entre continuarmos a ser adultos ou, uma vez ou outra, dar uma espiada atrás da porta que dá para a parede de tijolos. Talvez algum dia, ou em alguma noite, venhamos a encontrar um longo e escuro corredor que nos levará aos sonhos e aos desejos perdidos de nossa longínqua infância.
Australiana - Natural de Melbourne, Austrália, Catherine Elise Blanchett nasceu em 14 de maio de 1969 - e não em 1º de janeiro, como escreveu há algum tempo a imprensa nova-iorquina.
Casal 20- Andrew Upton é o nome do escritor que laçou definitivamente o coração de Cate. O casal tem três filhos.
Dedicação Total- Quem já trabalhou com a atriz, afirma que a moça é superexigente, responsável e profissional.
Loira? - Quando perguntaram a cor de seu cabelo, Cate respondeu: "Esse é um dos grandes mistérios do mundo, não posso responder a essa pergunta. Eu me acho ligeiramente loira. Mas, francamente, não sei."
Música - É conhecida no meio artístico por seu gosto musical. E não é pra menos: Cate é uma visitante cativa da rádio ABC Classic FM, em Sydney, onde é freqüentemente requisitada para tocar e discutir música clássica.
Trilogia - Ainda sobre O Senhor dos Anéis: "Nunca tinha tido experiências com croma key, próteses ou qualquer coisa assim. Realizar O Senhor dos Anéis foi como entrar em um videogame. Era outro mundo, totalmente diferente."
Xodó - Não larga por nada uma escultura de mármore que ganhou de sua mãe.